Todas as vezes que vejo um caminhão coletor de lixo penso no desperdício. Resolvi republicar o projeto que possibilita o gerenciamento de resíduos orgânicos e inorgânicos, esperando que algum administrador público perceba a oportunidade de resolver esse grave problema social.
Projeto: O fim do lixão
Categoria: Socioambiental
Formato: Educacional
Duração Implant: 180 dias
Justificativa: Tudo que é descartado pode ser convertido em dinheiro. Toda família descarta matéria prima de embalagens, metais raros em eletrônicos, madeira e principalmente material orgânico que pode ser convertido em energia e adubo que podem ser comercializados
Objetivo: Ensinar uma comunidade a gerenciar resíduos orgânicos e inorgânicos, gerando renda
Público Alvo: Comunidades a serem definidas
Participantes: Mulheres, prioritariamente
Vagas: Todas as casas de uma comunidade definida e perimetrada.
Como se pretende atrair e motivar a participação: Através da compra, por uma associação, de todo material descartável que a família produz, em um processo de economia solidária.
Formato:
- Criar e treinar uma associação de moradores empreendedores dentro da comunidade. Essa associação firmará convênios com entidades formativas e parcerias com pequenas indústrias que utilizem matéria prima reciclável em sua linha de produção. Os diretores dessa associação serão remunerados com uma porcentagem do material comercializado
- Treinar em cada família uma pessoa para separar o material. Essa pessoa será uma empreendedora, coletando e preparando, para venda, todo material descartável, em sua própria casa. Além disso, preparará o material orgânico para alimentação de um biodigestor comunitário, a ser construído pelo projeto.
- O regulamento prevê a transformação social dos participantes. Para isso a associação deverá firmar convênio com universidades que possam dar cursos que possibilitem as famílias entenderem o processo de decomposição da matéria. Outros cursos, como higiene, atualização tecnológica, educação social, adolescência, entre outros estão previstos no projeto.
- Comercialização. O projeto entregará à associação criada uma relação de empresas, locais ou não, que necessitem de cada matéria prima, como vidro, plástico, papel, metais, etc. O projeto fechará os primeiros contratos de venda como garantia de sua sustentabilidade. Quanto ao biodigestor, que produzirá biogás e adubo, o procedimento é local. Se houver um só biodigestor, seu biogás poderá ser usado para produzir energia suficiente para iluminar determinado espaço e/ou movimentar um pequeno motor. Se houver mais de um biodigestor, unir sua produção em uma central. O adubo deverá ser embalado e vendido, para enriquecimento de solo ou para viveiros de plantas. Havendo a possibilidade de peletização, o adubo poderá ser usado como ração para peixes.
- Benefícios
- Diminuição radical dos aterros sanitários, preservando o ar, solo e lençol freático, já que todo material descartável, devidamente processado será transformado em matéria prima barata, ao alcance de pequenas indústrias.
- Geração de renda, já que toda família terá de volta, pelo menos, parte do que pagou pela mercadoria adquirida. Será utilizado o principio da economia solidária, onde todos fornecem e recebem a receita dividida em partes iguais.
- Ampliação dos horizontes culturais, sociais e educacionais das famílias, já que todos farão parte de programas desenvolvidos pelas entidades parceiras durante o processo de treinamento de como lidar com o material orgânico e inorgânico.
- Geração de energia elétrica, já que todo o material orgânico será preparado para ser decomposto em um biodigestor gerando biogás que possa movimentar geradores de eletricidade.
- Enriquecimento do solo, já que todo o resíduo do biodigestor será seco e embalado para ser comercializado para a agricultura familiar.
O projeto está formatado e pronto para sua implementação. É só entrar em contato.