ITACOM conclui mais um projeto

Construção de biodigestor em assentamento rural
Construção de biodigestor em assentamento rural

A Itajubá Comunicação Social, Itacom,  terminou mais um dos projetos de educação ambiental que realiza no norte fluminense, no âmbito de tratamento de resíduos orgânicos. A segunda etapa é desenvolver um projeto visando o destino de material inorgânico descartado

Em Carapebus, no Assentamento Rural 25 de Março, no lote do sr. Manoel de Oliveira ,  o “Manel das Cabras”,  foi construído um biodigestor, que já está produzindo biogás e adubo através da fermentação de material orgânico produzido pela criação de suínos da propriedade.  Um dispositivo foi colocado na entrada do poço, filtrando a água e desviando a mesma para uma cisterna para posterior uso na irrigação da plantação de coqueiros.

O dispositivo, de baixo custo, já está conectado a um kit gás acoplado a um motor de carro.  A partir daí foi montado um circuito elétrico que gera eletricidFabricio e Walterade suficiente para fazer funcionar uma geladeira e uma TV. O material resultante, praticamente sem odor fétido nenhum,  é um adubo nitrogenado, rico em nutrientes que é incorporado ao solo da própria propriedade rural. Além disso, a Itacom já se reuniu com a cúpula da Secretaria do Meio Ambiente do município para iniciar, em janeiro de 2015, o projeto “Recuperação de Matéria Prima” que visa resolver o problema do material inorgânico produzido pela população.

 

 

Ana Padovan, suporte técnico da Itacom em Bauru
Ana Padovan, suporte técnico da Itacom em Bauru

A Itacom já havia terminado oito outros projetos de educação ambiental em outras cidades, sendo sete no estado do Rio de Janeiro e uma no estado do Espírito Santo, mais propriamente no município de Itapemirim, na praia de Itaipava, onde mulheres pescadoras e marisqueiras, foram capacitadas em gestão administrativa e informática básica.

As marisqueiras de Itaipava,
As marisqueiras de Itaipava,

 

 

 

 

 

Foi surpreendente encontrar pessoas tão interessadas em evoluir e conhecer novas ferramentas e novas tecnologias. O presidente da Colônia de Pescadores, Aurely Lopes, participou do treinamento, motivando a todos os participantes.

Em São Francisco de Itabapoana foi a vez da tesoureira da Colônia de Pescadores, Diviane Barreto, ser a responsável pelo acontecimento, contornando todas as dificuldades e possibilitando a instalação do curso e devido treinamento.

Presidente Jose Geraldo, da Colônia de Pescadores Z1

Jose Geraldo Soares, na foto à direita preside a Colônia de Pescadores Z 1 de São Francisco de Itapapoana, na divisa com Espírito Santo onde administra três núcleos: Gargaú, Guaxindib e Barra do Itabapoana. Em todos eles a Itacom  Comunicação passou alGuaxindiba de onde se vê o parque eólico de Gargaúguns meses  deste primeiro semestre aplicando o treinamento, interagindo com funcionários da colônia e com os pescadores e seus familiares.

Reunião com a comunidade pesqueira de Rio das Ostras
Reunião com a comunidade pesqueira de Rio das Ostras

Guaxindiba; de onde se vê o parque eólico de Gargaú

Em Rio das Ostras, a Itacom mobilizou a comunidade pesqueira para atender a uma solicitação do Ibama. Era preciso explicar porque o município não foi incluído na zona de influência do empreendimento da OGPar pelo critério da pesca e sim pelo critério de royalties. É que sendo pelo critério de pesca a comunidade pesqueira, através da colônia, receberia um projeto de compensação. Pelo critério de royalties, a verba vai diretamente para o poder público municipal. Utilizando os profissionais adequados a missão da Itacom  foi cumprida onde todos se mostraram satisfeitos com as explicações, assinando a devida ata detalhando a reunião.

Mircilene ,  Presidente da  colonia  de pescadores de Arraial do Cabo
Mircilene , Presidente da colonia de pescadores de Arraial do Cabo

 

Outro trabalho realizado pela Itacom na Bacia de Campos foi o projeto de comunicação social, quando é preciso visitar todas as entidades de pesca como as colônias, (que são os sindicatos dos pescadores), as associações de pescadores, marisqueiros, criadores de ostras e camarões, além de órgãos públicos como as secretarias de comunicação social, de meio ambiente e de aquicultura e pesca. Nesses encontros semestrais são relatadas as atividades do empreendimento e todas as providências que são tomadas como rotina para que nenhum acidente venha a acontecer. Neste PCS também foi incluída uma visita a Paraty para informar sobre as atividades do empreendimento e sobre os critérios de inclusão na zona de influencia.

 

 

A  Itacom também realizou treinamentos em Farol de São Tomé , São João da Barra , na praia da Atafona. onde viabilizou a execução de um projeto parado há cinco anos que é a construção de uma carreira para barcos até 14 metros para um mini estaleiro, que também vai ser construído nesse mesmo projeto. Na foto, barcos são retirados do mar por tratores devido não haver um porto adequado. Isso acontece em São Tomé, no município de Campos.Farol de São Tomé, no município de Campos dos Goytacazes

Farol de São Tomé, no município de Campos dos Goytacazes

 

ITACOM na Bacia de Campos – Búzios

Estátuas de pescadores na praia da Armação
Estátuas de pescadores na praia da Armação

 

Armação de Búzios já foi uma simples aldeia de pescadores no litoral fluminense. Hoje é um dos destinos turísticos mais famosos do mundo, recebendo diariamente vários navios de cruzeiros que ancoram   ao longo de sua baía.

 

É também conhecida pela estátua de Brigite Bardot, a atriz francesa que visitou a cidade e hoje dá nome a sua orla mais famosa, a Orla Bardot .Outra estátua em bronze presente na orla é a  de Juscelino Kubtschek, ex presidente do Brasil e que por razões óbvias não deu seu nome à mesma orla.

 

Búzios é também o ponto preferido pelos argentinos que visitam o Brasil, tendo muitos estabelecimentos, principalmente restaurantes, gerenciados por esses estrangeiros.

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A Itacom esteve em Búzios, na Colônia de Pescadores Z 23, ministrando um curso de gestão financeira e administrativa para funcionários da colônia. Na foto ao  lado, Fabricio Sangregório da Itacom, Amarildo Chita, presidente da Colônia Z23 e Walter Itajubá, também instrutor da Itacom.

 

 

A ação formativa transcorreu de forma tranquila, destinada a pescadores e uma ação formativa sobre noções de programas de comDSC00709putadores a filhos de pescadores. A Itacom também resolveu algumas pendências relativas a equipamentos não entregues em ações anteriores, cumprindo assim  o compromisso da OGPar com a comunidade pesqueira.Declaração de Término

No próximo post, o trabalho da Itacom na Colonia de Pescadores de Macaé.

Itacom na Bacia de Campos – Cabo Frio

Cabo frio
Igreja próxima ao Canal de Itajuru

A Itacom Comunicação termina a primeira fase de seu trabalho na Bacia de Campos, para a empresa OGPar,  resolvendo todos os problemas que se encontravam pendentes desde 2011 e outros dois que estavam parados desde 2009. A Itacom trabalhou junto a comunidade pesqueira dos municípios de Itapemirim (ES), São Francisco de Itabapoana, Carapebus, São João da Barra, Farol de São Tomé, Macaé, Rio das Ostras, Barra de São João, Búzios, Cabo Frio, Arraial dCabo Frioo Cabo e uma complementação de trabalho em Paraty. A segunda fase é um PEA (Projeto de Educação Ambiental) junto a assentamentos rurais nos municípios de Macaé e Carapebus, cujo plano de trabalho ainda depende da aprovação do órgão ambiental (CGPEG Ibama) previsto para o final deste ano de 2014. Em Cabo Frio, com fotos que ilustram este texto, a Itacom tinha como missão viabilizar uma fábrica de roupas de oleado, instalada dentro da sede da colônia de pescadores Z4 .  Para atender a condicionantes do licenciameFab Oleados_Cabo Frionto, a OGPar, antiga OGX, deveria reformar a sede da colônia de pescadores e promover uma ação formativa visando a sustentabilidade econômica da mesma. Aproveitando-se de uma  compensação de outra empresa exploradora de petróleo, a colônia solicitou equipamentos para produzir roupas de oleados específicas para a pesca embarcada. Por isso, coube a Ogpar viabilizar o funcionamento da fabrica e para isto acontecer a Itacom levantou o histórico da instalação da fábrica e passou a solucionarAlexandre, Walter e Marcelino os problemas.

Alexandre Marques Cordeiro, presidente da Colonia de Pescadores Z4, Walter Itajubá, da instrutor da Itacom e Marcelino Perez Sena, instrutor especialista em roupas de oleado

Para começar, em parceria com Alexandre Marques Cordeiro, presidente da Colônia de Pescadores Z 4,  a Itacom possibilitou a contratação de um profissional para treinamento de funcionários para operar os equipamentos. Foi contratado, então,  um especialista na área textil, Marcelino Peres Sena, que após uma seleção de pessoas interessadas em participar do treinamento, este foi realizado por três meses, com estreito acompanhamento da Itacom. Em paralelo, instrutores da Itacom passaram informações sobre técnicas de gestão administaula de gestaorativa e financeira, além de noções de informática aplicada ao empreendimento

Na foto ao lado Walter Itajubá em uma instrução abordando técnicas administrativas e utilização de programas de computadores para uma gestão mais eficiente. Vale ressaltar que os participantes do treinamento são pessoas ligadas à pesca artesanal, sendo pescadores ou familiares de pescadores.

???????????????????????????????Resolvendo problemas pontuais ao longo desses três meses, a Itacom concluiu a fase pedagógicaCanal Itajuru. Restava providenciar a montagem da fase operacional e comercial, que já foi implementada. Além disso, a Itacom também viabilizou os últimos consertos na sede, como eliminaçãode manchas úmidas na pintura, consertos de portas de madeiraItajuru e adequação da instalação elétrica. Aparentemente, foi um trabalho simplesmente didático, com a formação de uma equipe para operar os equipamentos de uma pequena fábrica. Seria assim, não fosse a complexidade do ambiente pesqueiro, com a atividade sendo prejudicada pela pesca industrial e pela presença de outros empreendimentos no mar como a exploração do petróleo e a crescente indústria do turismo. Esta então considera, muitas vezes, o pescador como um entrave ao seu desenvolvimento, mesmo sendo o nativo que sobrevive em condições precárias e com grandes riscos a própria vida.
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