WM Móveis Planejados: união de talento e persistência

No início dos anos 90, a seca castigava São Francisco do Oeste, pequena cidade do estado do Rio Grande do Norte. O jovem casal, Wilson e Valdelucia, olhava o único filho, Wellison, então com quase três anos de idade, com enorme preocupação quanto ao seu futuro.

Wilson, seguindo a profissão do pai, José de Barros, marceneiro por profissão e músico por pura paixão, ia até as fazendas da região comprar árvores, como se compram
wm1 bois de um fazendeiro, para fazer as portas ou cadeiras das encomendas. Escolhia entre os pés de cumaru (cerejeira) ou podaico (ipê), as melhores árvores para atender a qualidade que o pai exigia. Mas o tempo era de enormes dificuldades, pois as plantações desapareciam sob o sol e a falta de água. Não restava alternativa senão procurar outras terras, onde pudessem trabalhar e colher os frutos desse trabalho.

wm2Maria Valdelucia Leite Silva, então com 21 anos, recorreu a um irmão, Gilvan, que morava em Bauru, no Jardim Progresso, onde trabalhava como mascate, mala nas costas, mas que conseguia o suficiente para ter uma vida digna. Falou com seu esposo Wilson, então com 23 anos, e o convenceu a irem para Bauru, onde chegaram em junho de 1990, em pleno inverno, mas muito felizes e cheios de esperança. Wilson foi ajudar o cunhado Gilvan e durante algum tempo foi um bom mascate.

wm4Mas o cheiro da madeira não o deixava e ele conseguiu um emprego na indústria DN de móveis planejados, onde permaneceu até 1995, certo de que havia chegado a hora de ter seu próprio negócio, sua própria marcenaria, mais que isso, sua própria indústria de móveis planejados. Sem ter freqüentado a escola, chegara completamente analfabeto à Bauru, e mesmo tendo dificuldades com as letras não teve medo de encarar esse desafio.

Usando um pequeno cômodo nos fundos do quintal de dona Elisa, mãe de Valdelúcia, que logo em seguida também viria para Bauru, Wilson começou, então, a vender seus próprios projetos, simples mas de excelente qualidade.

Nesta época começou a contar com a ajuda de irmãos e cunhados, como Neto, Josivam e Carlinhos, além da própria Valdelúcia.

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Acreditando que a estrada da vida é montanhosa, Wilson se preparou para os altos e baixos da vida empresarial. Assim, comprou seu primeiro terreno, fez seu primeiro barracão, comprou seu primeiro veículo e foi acumulando experiência durante uma capacitação de três anos no SEBRAE Bauru.

 

Wilson atende clientes na capital do estado, São Paulo, há mais de 12 anos, adquirindo novos clientes a partir de indicações de clientes anteriores.  Agora  arrumaram um serviço na Cidade Maravilhosa, onde caberá, talvez à Valdelucia, a tarefa da medição e conclusão do negócio na própria cidade do Rio de Janeiro, em uma nova loja da operadora TIM.

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E de pouco em pouco, a WM Móveis Planejados chegou ao Distrito Industrial III, em instalações modernas, amplas e próprias.

dsc01937wm14Entre os planos, que antes eram chamados de sonhos, estão a ampliação da indústria, em terreno anexo, já adquirido, talvez uma loja no centro de Bauru e a produção de móveis modulares. Já neste mês de setembro começa a produção de peças de dupla função, como um misto de penteadeira e mesa de computador, conforme pode ser visto na página http://www.empresasdebauru.com.br/wmmoveisplanejados

A família continua unida, com Wellison e sua bela e jovem esposa Beatriz continuando o trabalho de Wilson e Valdelúcia.

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Acompanhe as atividades da WM Móveis Planejados na página da empresa no portal de empresas de Bauru (www.empresasdebauru.com.br).

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O Tapeceiro e o Meio Ambiente

A tapeçaria já fez a fama  de nações importantes e influiu positivamente na cultura de  muitas populações. Não apenas na produção de tapetes mas também na criação de painéis e mLuiz Henrique Alvesurais em fios  entrelaçados comunicando fatos em cenas multicoloridas. Hoje, no Brasil, principalmente, o tapeceiro é o reformador de móveis estofados.  Luiz Henrique Alves é um desses profissionais cuja vida se confunde com a profissão. O pai, José Antonio Alves, o Zé Tapeceiro, sempre trabalhou com isso e sua pequena tapeçaria na quadra 10 da Rua Primeiro de Agosto, em Bauru sempre esteve repleto de serviços. Luiz Henrique, desde criança frequentou essa tapeçaria ajudando no que fosse preciso. Mas, trabalhar com o pai não rende muito, o que o levou a complementar sua renda com outras atividades. Foi pedreiro, sapateiro, frentista, até que aos vinte anos, conseguiu emprego em outra tapeçatapecsemlimites-7ria, com registro em carteira e um salário constante. Entre as empresas nas quais trabalhou lembra-se da Silsan e da Espaço Interno, hoje; espaço Decor. Esse aprendizado em cortar, costurar, montar e até mesmo noções de designer, o levou a abrir o seu próprio negócio; a Tapeçaria Sem Limites. Ao longo de 28 anos adquiriu muita experiência mas  não é isso que ele contabiliza como o melhor que aconteceu. Luiz acredita que a consciência profissional é importante. Por isso, sabe que se torna o responsável pelo sofá quando recebe um e o abre. O gesto de  retirar o revestimento  revela um estado que requer cuidados e muita atenção. O interior de um tapecsemlimites-14sofá pode ser moradia de ácaros, baratas, ratos e outros animais que podem trazer danos a quem o manipula. Não só o que se vê, mas o praticamente invisível, como os fungos, podem trazer doenças respiratórias ou dermatológicas graves. Mas, ele não é apenas responsável pela sua saúde e de seus funcionários. Preocupa-se com os usuários daquele móvel e suas menores consequências. Como ele sabe que a reforma de um estofado tem uma garantia sem burocracia, já substitui tudo aquilo que tem pra quebrar. Se há a menor probabilidade de quebrar, ele já troca. Diz que é uma garantia pra ele mesmo.Assim não será chamado para refazer um serviço. E quando acontece ele se apressa a refazer. Conta o caso do “seu” Jorge, morador de um condomínio fechado, que pediu que fabricasse um conjunto igual ao que estava exposto em uma loja da cidade. Fez melhor e mais barato. Mas um dia seu Jorge ligou  e disse que um dos “braços” estava “mole”. Não teve dúvidas, parou o que estava fazendo e correu para solucionar o problema. Seu Jorge até se assustou com a rapidez mas Luiz abriu a parte do sofá que estava com problema, reapertou e travou o parafuso, fechou o sofá e recebeu inúmeros elogios e agradecimentos. Essa é a consciência profissional, mas ele prefere salientar que a melhor consciência que ele adquiriu foi a ambiental. Preocupa-se muito com o descarte da espuma retirada dos estofadostapecsemlimites-11tapecsemlimites-4

Todo tapeceiro sabe que a durabilidade prometida pela fábrica de espuma é de apenas doze meses. Sabe também que um dos critérios de qualidade da espuma é a densidade, e que ela não é exatamente o que se diz. Sabe que densidade é a quantidade de matéria contida no volume e não o tamanho da espuma. Fez questão de dizer que a espuma, por ser porosa, precisa do ar em seus espaços vazios e, por isso, se preocupa muito como essa espuma é revestida. Se não entra e sai o ar, a espuma se desfaz, se estraga. Luiz é um apaixonado pelo que faz e falaria sobre seu trabalho por horas.  A única coisa que o preocupa é com o destino dado à espuma que sai de sua oficina. Ele mesmo leva ao Ecoponto, bem acondicionada em sacos plásticos, sabendo que o tempo vai ser longo até que tudo se dissolva. Para saber mais sobre Luiz, visite sua página em http://empresasdebauru.com.br/tapecaria-sem-limites_e_7898